DATA: 08/02/2021 - Através de uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, o ano de 2021, foi declarado o Ano Internacional da Erradicação do Trabalho Infantil, tem como objetivo principal estimular que governo adotem as medidas necessárias para se alcançar a Meta 8.7 dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da Agenda 2030.
Tais medidas devem ser adotadas a curto prazo pelos países a fim de acabar com o trabalho forçado, a escravidão moderna, o tráfico de seres humanos e o trabalho infantil (em especial o recrutamento e utilização de crianças como soldados) até 2025.
Nas últimas 2 décadas, quase 100 milhões de crianças deixaram o trabalho infantil, ou seja, em 2000 os casos registrados somavam 246 milhões, já em 2016 foram 152 milhões.
Porém, os avanços tem ocorrido de forma irregular pelo mundo, quase metade dos casos registrados estão concentrados na África (72 milhões), seguida pela Ásia e países do Pacífico (que somam 62 milhões). Destes registros, 70% estão no setor Agrícola, em atividades de subsistência, comércio ou criação de gado. Quase 50% dos casos de trabalho infantil são considerados perigosos, ou de risco para a Saúde ou a Vida da criança.
Porém a Crise Econômica, provocada pela Pandemia de COVID-19, trouxe consigo mais pobreza as pessoas que já se encontram em situação vulnerável, o que pode acabar por reverter estes avanços alcançados no combate aos trabalho infantil nas últimas décadas. Com o fechamento das escolas houve um agravamento das situação e as crianças acabaram sendo levadas a contribuir com a renda familiar.
FONTE:
• Site da Organização Internacional do Trabalho (OIT) <https://www.ilo.org/global/about-the-ilo/newsroom/news/WCMS_766351/lang--en/index.htm> acessível em 06.fev.2021.
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